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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Wendy McElroy e os tipos de feminismo

"Eu não posso interferir na escolha pacífica que as mulheres tomem num contexto de liberdade. Eu não temo que algumas mulheres escolham ser donas de casa obedientes, enquanto não há barreiras  legais ou políticas para as outras mulheres que optam por ser independentes. A cultura pode mudar e tornar-se menos acolhedora às mulheres ambiciosas, como eu, mas esta é uma questão a ser abordada por táticas não violentas, como a educação e agitação social. eu não tenha medo me engajar em tal "debate" social e, por isso, eu faço sem temer a opinião dos conservadores. A Mulher e a justiça vão ganhar porque, em liberdade, a evolução tem sido historicamente para mais direitos, mais justiça. " Wendy McElroy

Wendy McElroy é uma feminista individualista e anarquista individualista. conhecida por escreve artigos semanalmente para a FoxNews e manter um site chamado ifeminists, no qual diariamente divulga notícias e artigos, alguns de sua autoria, sobre política e justiça e seu contexto nas interações entre os sexos.
Ela se alinha na corrente individualista e moderada que se opoem a organizações que representam a corrente principal do feminismo contemporâneo, como a "National Organization for Women," que para ela, trabalham, através do estado, para estabelecer privilégios legais para as mulheres, que seriam por isso vítimas da proteção estatal de uma opressão patriarcal. McElroy, uma defensora da diminuição do poder do Estado, argumenta que este não deve conceder status de vítima baseado em características externas e classes pois assim só aumenta o preconceito e assim como qualquer medida estatal alem de não resolver o problema só cria mais distorções, antes feministas deveriam lutar pela abolição do estado, um dos maiores propagadores do patriarcado hoje e que só se sustenta através de imposições.
Embora não haja uma quebra historicamente documentada no movimento feminista desde sua origem, hoje é comum diferenciar correntes dentro de um rótulo, de acordo com certas posições filosóficas e políticas. McElroy, em particular, inicialmente distinguia três tipos: o feminismo individualista (ou libertário), o feminismo liberal e o feminismo radical. Mais tarde, porém, ela absorveu a nomenclatura criada pela professora Christina Hoff Sommers em Who Stole Feminism?, a qual divide o movimento em equity feminism e gender feminism.

Tipos de feminismo segundo Wendy McElroy


  • O feminismo individualista
  • , inspirado pelo trabalho e pela atuação das primeiras feministas, define igualdade como tratamento igual perante as leis e advoga a remoção das palavras homem e mulher da redação destas, promovendo, assim, reformas - opondo-se a revoluções - que permitam uma igual participação da mulher na vida pública. O feminismo individualista se opõe ao paternalismo estatal com relação às mulheres e, arrostando o feminismo radical e retomando as reclamações das primeiras feministas, afirma que as mulheres, por serem, tanto quanto os homens, indivíduos pensantes e morais, devem ser responsabilizadas pelos seus próprios atos. O feminismo individualista crê que o que determina a classe a que um indivíduo pertence é a relação deste com o Estado, e não o seu gênero. Intelectuais libertários abolicionistas do século XIX exerceram uma grande influência sobre o feminismo americano da época - que traçou um paralelo entre a situação dos escravos negros e das mulheres - e sobre a corrente individualista atual. Representantes famosos de feministas individualistas são, além de Wendy McElroy, a professora e escritora Camille Paglia, a jornalista Cathy Young, Sharon Presley e Joan Kennedy Taylor e a criadora do feminismo como vertente politica Mary Wollstonecraft.
  • O feminismo liberal
  •  atua sobre a sociedade para integrar a mulher à sua estrutura e calca sua ação sobre a teoria do contrato social do governo instituído pela Revolução Americana. Normalmente, contrariando as colegas radicais, as feministas liberais, ao menos aquelas ainda ligadas ao liberalismo clássico, se opõem à censura como um todo (que poderia ser usada para abafar a voz das mulheres) e também no caso particular da pornografia, embora algumas delas adotem as posições extremistas do feminismo radical sobre a pornografia. Aqui, a igualdade é definida não apenas como tratamento indistinto perante a lei, mas também como equivalência de poder socio-econômico entre homens e mulheres. Desta forma, as feministas liberais não descartam o intervencionismo estatal como um meio para que tal paridade seja atingida. Segundo McElroy, esta corrente é um misto de feminismo libertário e feminismo radical. Grandes exemplos de feministas liberais são a moderada Betty Friedan, a dita mãe do feminismo moderno e co-fundadora da National Organization for Women (da qual foi mais tarde expulsa), a escritora Naomi Wolf e a jornalista Susan Faludi.
  • O feminismo radical
  • , seguindo a teoria da desconstrução sob a perspectiva de Foucalt, defende a criação de uma arena, desligada da tirania do discurso político e filosófico de caráter masculino, onde as mulheres poderiam expressar seus sentimentos e experiências, os quais adquiririam universalidade intelectual e cultural. Algumas feministas radicais argumentam que diferenças sexuais no que respeita ao comportamento são fruto unicamente da influência e das interações sociais. Na perspectiva deste tipo de feminismo, a igualdade só pode ser atingida estabelecendo novas legislações que cerquem as mulheres de proteção e privilégios, para compensá-las pelas alegadas injustiças passadas e presentes às quais foram e, segundo as ativistas desta corrente, ainda são submetidas enquanto classe. Em contraste com a corrente individualista, o feminismo radical apóia revoluções e grossas transformações no sistema político e legal—em vez de reformas que busquem a inclusão --, já que é este o sistema que oprime as mulheres. Tão forte é a sua negação da filosofia e da intelectualidade tradicionais que algumas pensadoras desta corrente objetam ao uso da lógica e da dialética e à revolução tecnológica como formas da atuação patológica e do pensamento masculinos. Não raro pregam elas uma verdadeira segregação entre mulheres e homens, sendo estes últimos responsabilizados pelos grandes problemas da humanidade. Notáveis neste meio são a advogada Catherine MacKinnon, a filósofa Mary Daly, a escritora Andrea Dworkin e seu marido e o também escritor John Stoltenberg.

sites: http://wendymcelroy.com/news.php e http://ifeminists.com/e107_plugins/enews/enews.php

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Simone de Beauvoir, Existencialismo e Feminismo

Nascida em paris, filha de um advogado e ator que então ainda acreditava fazer parte da aristocracia francesa, sua mãe, provinha de uma família da alta burguesia, porém à beira da ruína.Foi professora de filosofia de 1931 até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas. Durante a segunda guerra mundial o racionamento torna a vida em Paris bastante difícil, ainda mais agravada pelo inverno mais rigoroso do século. Simone passa suas tardes refugiada na Bibliothèque Nationale, estudando a fundo Kierkegaard e outros. Em Março de 1941 faz parte da fundação de um grupo sobe o lema Socialisme et Liberté (Socialismo e Liberdade) composto por escritores e intelectuais com a tarefa de reunir e disseminar notícias, buscando apoio para a Resistência. Em 1961 Simone participa da criação de uma Liga para a União Antifascista, que organiza em novembro uma manifestação pela paz na Argélia.
Em janeiro de 1962 o apartamento dela é destruído por uma bomba plástica. A vida de Simone é ameaçada no dia em que aparece seu livro sobre Djamila Boupacha, escrito em parceria com Gisèle Halimi. O duplo testemunho torna mundialmente público o caso de uma argelina que, acusada de atentado, foi seqüestrada, torturada e violentada com uma garrafa quebrada por militares franceses. A paz na Argélia é declarada em março de 1962. Em 1970 Simone cria, juntamente com Michel Leiris uma associação, Les Amis de la Cause du Peuple, e em junho, ela e Sartre vão para as ruas distribuir o jornal. Nesta ocasião a polícia não os incomoda, mas na semana seguinte, quando o fato se repete, os dois são presos com mais 16 pessoas. Na delegacia, apenas o casal é liberado.
Sartre e Beauvoir explicam que haviam distribuído os jornais não para serem presos, mas por que acreditavam na liberdade de imprensa, e pretendiam mostrar a incoerência e covardia do chamado sistema judiciário. Em novembro, Beauvoir se engaja no Mouvement de Libération des Femmes.. Em 1974 cada vez mais ligada ao feminismo, Simone funda, juntamente com outras feministas, a Liga dos Direitos da Mulher.
Simone mantinha um relacionamento com o tanbem filosofo existnecialista Sartre. Em 1957 a saúde de Sartre começa a deteriorar-se. Obstinado, ele trabalha excessivamente, sustentado por grande quantidade de remédios, a esse ritmo frenético soma-se o abuso do álcool. Preocupada, não suportando vê-lo se destruir, Simone começa a assumir o papel de enfermeira e guardiã, esforçando-se para que ele limitasse o uso de intoxicantes, em vão. Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Simone morreu em 14 de abril de 1986, um dia antes do aniversário da morte de Sartre, tendo realizado seus dois sonhos de infância: o de se tornar escritora e o de ser uma mulher independente. Mas também sem realizar um de seus maiores desejos desde que conheceu Sartre: o de que seu companheiro de toda a vida não morresse antes dela. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.

Patriarcado, o problema sem nome

No campo das ideias Simone de Beavoir se inspirou principalmente no existencialismo e no feminismo sendo a primeira (até onde vai meu conhecimento) a juntar ambos revolucionando assim o campo de atuação do feminismo e sua visão. Se inspirava principalmente no criador do existencialismo Kierkgaard ao qual leu muito durante o periodo da segunda guerra. Kierkgaard como cristão acreditava que a corrupção inerente ao homem faz com que toda sociedade seja igualmente corrupta e opressora e mesmo quando o individuo tenta se livrar dessa corrupção a moral social arrasta essa pessoa novamente pra baixo fazendo com que o individuo livre trave uma luta eterna contra a moral social corrupta ao seu redor. Já o feminismo foi criado por Mary Wolltonecraft, cuja a fonte de mesma inspiração que Kierkgaard a motivava a lutar por uma sociedade livre e mais igual onde as mulheres e os homems tivessem iguais oportunidades. Não tolerando assim o preonceito, criticando entre outras coisas o casamento institucional que condicionava a mulher a escrava do homem e clamando contra os abusos e violencia que a propria desigualdade causavam.
Um dos meritos da Simone de Beauvoir foi unir as duas correntes criando assim um ponto de vista completamente novo. Do mesmo modo então como a sociedade está carregada de moralismos opresores, igualmente a questão do machismo se enquadra entre essas morais. O sexo masculino compreendia a medida primeira pela qual o mundo inteiro era medido, incluindo as mulheres, sendo elas definidas e julgadas por este padrão. O mundo pertencia aos homens. As mulheres eram o “outro” não essencial. deBeauvoir observa esta iniqüidade do status sexual em todas as áreas da sociedade incluindo a industrial, política, educacional e até mesmo em relação à linguagem. As mulheres foram forçadas pelos homens a se conformar e se moldar àquilo que os homens criaram para seu próprio benefício e prazer. Às mulheres de seus dias não foi permitido ou não foram encorajadas a fazer ou se tornar qualquer outra coisa além do que o feminino eterno ditava. A moral do ideal feminino tornou muitas mulheres infantis e frívolas, quase como crianças, levianas e femininas; passivas; garbosas no mundo da cama e da cozinha, do sexo, dos bebês e da casa. Ela afirma que a única maneira para a mulher encontrar-se a si mesma e conhecer-se a si mesma como uma pessoa seria através da obra criativa executada por si mesma para alem dessa moral. Friedan batizou o dilema das mulheres de “um problema sem nome”. Para se libertar disto, as mulheres precisariam ter controle de suas próprias vidas, definirem-se a si mesmas e ditar o seu próprio destino. No final dos anos 60 a autora feminista Kate Millett usou o termo “patriarcado” para descrever o “problema sem nome” que afligia as mulheres. O termo tem sua origem em duas palavras gregas: pater, significando “pai” e arche, significando “governo”. A palavra patriarcado era entendida como o “governo do pai”, e era usada para descrever o domínio social do macho e a inferioridade e a subserviência da fêmea. As feministas viram o patriarcado como a causa última do descontentamento das mulheres. A palavra patriarcado define o problema que deBeauvoir e Friedan não puderam nomear mas conseguiram identificar. Assim com a união dessas duas correntes de pensamento libertário surge o feminismo moderno, sabendo localizar uma das grandes causas da opressão feminina e assim estendo seu combate para alem da politica, tanbem na cultura e contra o moralismo social.
Snow Pantra
Algumas Fontes: http://www.simonebeauvoir.kit.net/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cristianismo/Feminismo/Anarquismo qual a relação?

                                                        Anarquismo e Ordem (Prudhon)

Há muito tempo eu vejo um revisionismo tentando mostrar o feminismo como uma vertence do pensamento politico que posteiormente teria se ligado ao anarquimo criando o anarko-feminismo. Do mesmo modo vejo tanbem eclodirem alguns novos movimentos "anarko-cristãos" que se dizem tentar fazer uma releitura anarquista do cristianismo como se o mesmo fosse algo no qual somente alguns principios poderiam ser posteriormente ligados. Porem uma releitura minunciosa da história vêm a me provar o contrario de ambos.
Comecemos pelo feminismo, qual a real origem do feminismo, bem o feminismo hoje entendido como teoria politica organizada pelo menos. Há muito tempo um grupo tido como hereges e anticlericais foi perseguido e criminalizado, um grupo no qual se encontrava não só figuras conhecidas pelos anarquistas hoje como William Godwin como tanbem a precurssora do feminismo Mary Wollstonecraft. O que muitos não sabem é aproximação de ambos e até onde uma ideia não influenciou a outra ou tiveram origens comuns.Ok, você se pergunta então o que o cristianismo tem a ver com tudo isso? Bem já chego lá.

Antes de mais nada queria separar aqui o cristianismo religião dos ensinamentos de Jesus em si, o cristianismo anti-institucional como chamam hoje. Fato que qualquer leitura atenta da Biblia mostrará um Jesus não só perseguido pelos religiosos (judeus fariseus, pagãos romanos etc) como tanbem um respeitador de todos os credos de raças, de judeus a samaritanos. Em seu ambito Jesus foi perseguido e morto não só pelos relogiosos da epoca como tanbem os poderosos defensores do imperio, mas essa perseguição não se deu a toa. Primeiro Jesus vêm a inaugurar o conceito de graça numa sociedade onde tudo era conseguido por merito e honra e onde as religiões falavam de barganhas para alcanssar a salvação Jesus vêm a defender que a salvação viria como um dom gratuito pelo unico fato de reconhecer a propria corrupção humana, Corrupção essa que tanbem desconsideraria qualquer forma de autoridade humana criando assim um dos maiores principios que nos guia hoje "todo poder corrompe". De igual modo Jesus alem de lutar contra o poder defendia em sua graça que mesmo não sendo merecedores Deus derrama seu Sol sobre todos bons ou mals, todos assim merecendo tudo, tudo para todos. Apos sua morte e morte de cruz, o crussificado pelos sistema deixou diversos seguidores que não só negavam a autoridade do estado como se reunindo em suas casas negavam a autoridade religiosa pregando a contrução de um "reino de Deus" onde não existiriam meritos ou autoridade mas somente graça, abundante graça. Não demorou muito para que a propria corrupçaõ humana pregada por Jesus fizesse com que poderosos abocanhassem  e deturpassem seus ensinos e transformassem o cristianismo numa religião defensora do estado.
O verdadeiros cristãos foram então perseguidos dando origens então a novas predominancias teologicas que não só defendiam o poder e o trabalho como tanbem entregavam esse poder aos donos do estados e autoridades religiosas, se instituiu então uma ditadura religiosa que matava toda a divergencia inclusive que tentasse restaurar a raiz do cristianismo. Com o advento da reforma protestante que dividiu o cristianismo institucional em diversas correntes religiosas foi possivel a um grupo tentar recriar esse primeiro cristianismo sem mestres ou meritos, esses grupos se autodenominavam anabatistas. Não demorou para que o anabatismo se tornasse uma ameaça não só aos reis como aos religiosos provocando assim uma união entre protestantes e catolicos para exterminar a "ameaça camponesa". Como simbolo principal os anabatistas tinham o Alfa e o Omega (a letra A circulada por um O). Anos foram se passando até que varios grupos tentam reproduzir essa organização atravês da força ou atravês da liberdade como os originais, os mesmos foram então considerados precurssores do socialismo. O socialismo forçado com o tempo vai então se contaminando cada vêz mais com ideias estatizantes até que uma dissidencia do anglicanismo novamente tenta recriar a "heresia" dos anabatistas e dos primeiros cristãos.

E o anarquismo e feminismo nisso tudo? Bem lenbra aquele grupo herege anticlerical a qual me referi no começo do texto? É ele essa dissidencia do Anglicanismo a qual me refiro, ele serviu de base para toda a oposição a religiosidade e a autoridade (estatal ou clerical) que influenciou tanto o anarquismo de Godwin quanto o feminismo de Mary Wolltonecraft, sua esposa (o proprio A com o em volta foi reaproveitado por Godwin). Godwin então foi um dos primeiros a colocar como teoria politica o que mais tarde viria a ser chamado de anarquismo, enquanto Mary Wollstonecraft sua esposa baseado não só nas pessimas experiencias que passou pela propria vida como nos ensinamentos do nazareno que conversou e foi atencioso com mulheres numa sociedade onde elas já eram consideradas como lixo inspiraram a criar o que tanbem veio a se chamado de Feminismo. Outra grande curiosidade é que tanto o Feminismo como teoria politica como o Anarquismo não nasceram separados mais juntos se influenciando mutuamente. Posteiriormente Prudhon estendo o anarquismo de teoria politica a economica, retira então todo seu contexto antisexista que demoraria algum tempo pra ser resgatado (alem de dar novo siginficado a sua simbologia Anarquia e ordem), o feminismo tanbem toma outro caminho se desprendendo um pouco de sua origem. Porem conhenhecer a História é indispensavel para que os opressores não modifiquem o passado e reescrevam tanbem nosso presente/futuro. Reconhecer a raiz libertaria e anarquista do feminismo é mais do que necessario pra reconhecermos um dos maiores e eternos aliados do patriarcado, o estado.
Não acho tanbem que seja indispensavel para uma anarquista ou feminista ter alguma forma de espiritualdade, mas combater como se qualquer forma de credo teista fosse um mal alienatorio tanbem é não só ser intolerante e fechado a novas ideias como negar uma das principais contrbuições a luta pela liberdade.


                                                          Alfa e Omega (principio e fim)

Snow Pantra Queer

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Feminismo não é femismo

Devido a algumas confusões que andei vendo em comentários de outras pessoas percebi que há uma grande confusão sobre o que é o feminismo. Talvez pela falta de informação de homens e mulheres, erroneamente confundindo feminismo com o femismo. Vamos esclarecer um pouco o que é femismo :

Femismo é o machismo as avessas. É a ideia  de que a mulher é melhor do que o homem e que o homem deveria estar aos pés da mulher e blabla, toda a estorinha que um machista diz só que revertendo pra mulher. Quando procuramos por exemplo em sites de buscas sobre feministas, a primeira coisa que encontramos são frases, piadas e imagens femistas depreciando o homem dando a pessoas desinformadas a idéia de que ser feminista é depreciar o homem, provando a superioridade da mulher .ISSO NÂO È VERDADE!!! Vamos agora esclarecer o que é feminismo .

Feminismo é a idéia de emancipação tanto do homen quanto da mulher. Que ambos convivam e se respeitem . O feminismo  veio para mostrar que a mulher é tão capaz quanto ao homem e que se ambos se unirem podem fazer uma sociedade melhor e mais justa .

Muitas mulhers que se dizem feministas são flagradas com atitudes femistas como por exemplo repetir aquela tão conhecida frase "homens são todos iguais ". Por que nós como feministas vamos generalizar  todos o sexo masculino ? Sabemos que há homens e mulheres que são  ruins. Porque apenas generalizar os homens?
Nós feministas que clamamos por igualdade temos que vigiar a nosso interior pois se não queremos sofrer injustiças, temos que não cometelas.

FEMINISMO É ANTISEXISMO!!!!!!!

Ps-Caso você queira saber mais sobre FEMINISMO  pesquise sobre Mary Wollstonecraft (a mulher que fundou o feminismo e  não coincidentemente era casada com o homem que criou a teoria politica anarquista )