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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A falha do utilitarismo

Pois bem, entre os anarquistas existem varias motivações que levam as pessoas a levantrem essa bandeira. Os moralistas levantam por acreditar que podem criar um novo homem sem falhas (erro que o existencialismo aponta bem o porque e que eu já falei por alto em outros textos.) Existem tanbem os utilitaristas que defendem em razão do utilitarismo. Defendemos a liberdade porque é util pra nossa vida. E se não fosse? E será que somos mesmo pedra fundamental na construção disso tudo? Até onde somos?
Bem li certa vez na obra do sociologo anarquista Jacques Ellul uma critica que ele fazia diretamente ao utiltarismo. O fato que ele aborda é que  muitos que passam por diverssas decepções no anarquismo por fim acabam não podendo evitar visto a tanto esforços um porfundo sentimento de inutilidade ou de vaiade diante da ação humana. "Para que toda essa agitação, para que essas constanes guerras e revoltas, para que a grande marcha, para que a trivial e diaria ativiadade se a longo prazo o objteivo é sempre a vontade maior que se realiza, se a coisa mais basica de todas que é a vida pode ser atingida se não resistirmos a ela? Pode-se compreender a escandalosa recusa do homem moderno, que não consegue aceitar a inutilidade daquilo que fez, nmu concordar com esta  reviravolta de seu destino. Pode-se compreeender por que o homem que quer ser e declarar-se adulto não está disposto a reconhecer nenhum tutor e considera estonteante o progresso da sua ciência, não consegue consegue admitr que  tudo já foi realizado por um incompreensivel decreto daquilo que ele pode somente considerar outro aspecto da fatalidade. De fato, a despeito de tudo o que fomos capazes apreender somos constantemente tomados por um extremo sentimento de inutilidade"
Assim pensamos que muitas vezes ao dedicar nossa vida a busca da liberrdade, poderemos estar numa luta inutil, afinal o que faremos quando não existir mais esse sistema? E se vivessemos no mundo que sonhamos? Nesse sentido a liberdade tão buscada seria afinal inutil? Gastariamos com futilidades e outras besteiras? (outro autor anarquista Paulo Brabo uma vez tanbem se fez a mesma pergunta, afinal o que fariamos se fossemos livres? Será que estariamos melhor ou desturindo novamente nossa liberdade?)
Porem vejamos por outra forma, enquanto algumas correntes anarquistas seguem que estamos escravos porque nascemo escravisados e um dia conquistaremos a nunca antes vista  liberdade, o existecialismo por exemplo parte da premissa que nascemos livres porem a medida que aceitamos e acatamos  as ordens e morais impostas vamos concedendo o espaço pra tirarem nossa liberdade. Assim não estaremos revindidcando nada alem do que nos tiram e que permitimos que nos tirem. Estaremos justamente tentando manter em si a propria liberdade que nós é dada em principio ao existirmos. A liberdade é o fim em si. "É exatamente porque esses atos são inúteis e não trazem consigo seu próprio objetivo e eficácia que eles são uma expressão da liberdade. Ser controlados pela utilidade e pela busca da eficácia é estar sujeito à mais estrita deterinação do mundo de hoje. Querer atingir resultados não é necessariameente ser um testemunho do dom livre. Se estamos preparados para ser servos da liberdade sem valor nem utilidade (embora ao mesmo tempo ocupados e ativos), então nossas obras podem verdadeiramente ser consideradas livres. Nossas obras são portanto, um ponto de partida e não um modo de atingir um objetivo." Assim nós libertamos das garras da obrigação utilitarista e nos tornamos agentes de uma liberdade gratuita por si só, pois não deseja nada em troca se não ela mesma, afinal liberdade condicional não é liberdade
Snow Pantra Queer

(citações tiradas do livro "Politica dos Homens" do sociologo anarquista, Jacques Ellul)

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