Pois bem, entre os anarquistas existem varias motivações que levam as pessoas a levantrem essa bandeira. Os moralistas levantam por acreditar que podem criar um novo homem sem falhas (erro que o existencialismo aponta bem o porque e que eu já falei por alto em outros textos.) Existem tanbem os utilitaristas que defendem em razão do utilitarismo. Defendemos a liberdade porque é util pra nossa vida. E se não fosse? E será que somos mesmo pedra fundamental na construção disso tudo? Até onde somos?
Bem li certa vez na obra do sociologo anarquista Jacques Ellul uma critica que ele fazia diretamente ao utiltarismo. O fato que ele aborda é que muitos que passam por diverssas decepções no anarquismo por fim acabam não podendo evitar visto a tanto esforços um porfundo sentimento de inutilidade ou de vaiade diante da ação humana. "Para que toda essa agitação, para que essas constanes guerras e revoltas, para que a grande marcha, para que a trivial e diaria ativiadade se a longo prazo o objteivo é sempre a vontade maior que se realiza, se a coisa mais basica de todas que é a vida pode ser atingida se não resistirmos a ela? Pode-se compreender a escandalosa recusa do homem moderno, que não consegue aceitar a inutilidade daquilo que fez, nmu concordar com esta reviravolta de seu destino. Pode-se compreeender por que o homem que quer ser e declarar-se adulto não está disposto a reconhecer nenhum tutor e considera estonteante o progresso da sua ciência, não consegue consegue admitr que tudo já foi realizado por um incompreensivel decreto daquilo que ele pode somente considerar outro aspecto da fatalidade. De fato, a despeito de tudo o que fomos capazes apreender somos constantemente tomados por um extremo sentimento de inutilidade"
Assim pensamos que muitas vezes ao dedicar nossa vida a busca da liberrdade, poderemos estar numa luta inutil, afinal o que faremos quando não existir mais esse sistema? E se vivessemos no mundo que sonhamos? Nesse sentido a liberdade tão buscada seria afinal inutil? Gastariamos com futilidades e outras besteiras? (outro autor anarquista Paulo Brabo uma vez tanbem se fez a mesma pergunta, afinal o que fariamos se fossemos livres? Será que estariamos melhor ou desturindo novamente nossa liberdade?)
Porem vejamos por outra forma, enquanto algumas correntes anarquistas seguem que estamos escravos porque nascemo escravisados e um dia conquistaremos a nunca antes vista liberdade, o existecialismo por exemplo parte da premissa que nascemos livres porem a medida que aceitamos e acatamos as ordens e morais impostas vamos concedendo o espaço pra tirarem nossa liberdade. Assim não estaremos revindidcando nada alem do que nos tiram e que permitimos que nos tirem. Estaremos justamente tentando manter em si a propria liberdade que nós é dada em principio ao existirmos. A liberdade é o fim em si. "É exatamente porque esses atos são inúteis e não trazem consigo seu próprio objetivo e eficácia que eles são uma expressão da liberdade. Ser controlados pela utilidade e pela busca da eficácia é estar sujeito à mais estrita deterinação do mundo de hoje. Querer atingir resultados não é necessariameente ser um testemunho do dom livre. Se estamos preparados para ser servos da liberdade sem valor nem utilidade (embora ao mesmo tempo ocupados e ativos), então nossas obras podem verdadeiramente ser consideradas livres. Nossas obras são portanto, um ponto de partida e não um modo de atingir um objetivo." Assim nós libertamos das garras da obrigação utilitarista e nos tornamos agentes de uma liberdade gratuita por si só, pois não deseja nada em troca se não ela mesma, afinal liberdade condicional não é liberdade
Snow Pantra Queer
(citações tiradas do livro "Politica dos Homens" do sociologo anarquista, Jacques Ellul)
Procurando algo?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
O voto feminino, porque comemorar?
Ontem dia 24 de fevereiro de 2012 se comemorou a conquista do voto das mulheres. Porem me dirão algums anarquistas e feministas, porque comemorar? Do ponto de vista anarquista devo concordar que a democracia é uma farsa, não passar do direito de um povo de escolher seu proprio tirano. A maior parte das medidas governamentais (se não todas elas) já foram provadas pela praxeologia (estudo da ação humana) como falhas. Toda e qualquer forma de estado se estabelece por estorção ou roubo e nenhum voto vai mudar isso. Igualmente do ponto de vista feminista não acredito que a situação da mulher esteja boa, embora a mulher tenha conseguido seu voto, apesar da igualdade formal entre os sexos, há ainda muito que se lutar até conquista de uma real e plena igualdade da mulher em relação ao homem. No Brasil, o Patriarcado ainda possui muitas faces veladas. No mercado de trabalho, por exemplo, dados de 2011 do IBGE mostraram que as mulheres ainda ganham 28% a menos que os homens, exercendo as mesmas funções.
Os índices de desemprego também demonstram desigualdade, pois estão em 5,3% para homens brancos, mas em 12,5% para mulheres negras (dados de 2009 do IPEA). Sem contar que os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos e idosos ainda recaem predominantemente sobre as mulheres.
Também na política pode ser notada a desigualdade. Mesmo tendo elegido uma Presidenta da República, o Brasil conta hoje com apenas 8,9% de mulheres no Congresso Nacional, 12% nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, segundo dados o Governo Federal. Isso coloca o Brasil na 141ª colocação sobre presença de mulheres na política, num ranking de 188 países. Em relação à América Latina, o Brasil fica apenas à frente da Colômbia nesse quesito.
Então vejo realmente um bom motivo pra comemorar? Sim e não:
Não do ponto de vista de uma comemoração de dever comprido, nenhuma luta a ser travado e restringido todo o papel politico da mulher a uma simples politicagem eleitorera (afinal é logico que o governo tanbem quer que as mulheres sustentem a farsa democratica). Por outro lado há o que se comemorar em relação ao avanço já representado. Vou fazer um paralelo com a luta antifascista, diremos que as varias inssureições e revoltas contra o fascismo não devem ser comemoradas? De forma alguma. Porem diremos que porque o fascismo foi vencido e a ditadura acabou está tudo muito bem e devemos nos contentar só com nossos votos? Logicamente que tanbem não. Do mesmo modo que a democracia é um avanço se comapara com a ditadura e a republica um avanço se comparada com a monarquia o voto femino é um avanço se comparado a face dura e cruel do machismo explicito de outros tempos. É simbolo de varias lutas que foram desencadeadas pelo surgimento do femismo pela então anarquista Mary Wollstonecraft. Ao pregar que a igualdade formal ela fomentou a luta por melhorias e condições entre as quais se dividiu em varias lutas paralelas fora até do proprio anarquismo. Quando as mulheres norte-americanas se engajaram na abolição da escravatura nos Estados Unidos. Cabe destacar o papel de Susan Brownell Anthony e de Elizabeth Cady Stanton, que em um encontro, em 1851, em Seneca Falls, Estado de New York, iniciaram a luta pelo fim da escravidão.A idéia inicial de Susan era que também fosse aprovada uma emenda que desse também o direito de voto às mulheres, mas, devido às dificuldades enfrentadas, foi resolvido que ficariam apenas na libertação dos escravos para só tratar posteriormente do direito ao voto.Em 1870, foi aprovada a emenda constitucional nº. 15, que garantiu o direito ao voto aos homens de qualquer raça, cor e condição social. Só então, nova batalha seria iniciada, uma emenda pelo voto feminino, que levaria o nome de sua idealizadora, Susan Anthony. No Brasil, a emancipação feminina teve como sua precursora a educadora Leolinda de Figueiredo Daltro, natural da Bahia.A fim de colaborar na campanha eleitoral para a presidência da República, fundou, em 1910, a Junta Feminina Pró-Hermes da Fonseca, de quem era amiga da família, apesar das mulheres não terem o direito do voto. Com a vitória de seu candidato, continuou sua campanha pela participação da mulher brasileira na vida política do país. Concorreu como candidata a constituinte no ano de 1933. O Rio Grande do Norte marcou a luta mundial dos movimentos feministas, à época crescente em todos os lugares. O Estado era governado por Juvenal Lamartine e coube a ele o pioneirismo de autorizar o voto da mulher, em eleições, o que não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal. Foi em 1928.
Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante em Mossoró, foi a primeira eleitora inscrita no Brasil. Após tirar seu título eleitoral, um grande movimento nacional levou mulheres de diversas cidades do Rio Grande do Norte e outros nove estados da Federação a fazerem a mesma coisa.Apesar do movimento pelo sufrágio feminino ter tido início na década de 1910, quando a professora Leolinda de Figueiredo Daltro fundou a “Junta Feminina Pró Hermes da Fonseca”, apenas a partir de 1930 essas reivindicações tomaram corpo. Nesse contexto no decreto de 24 de fevereiro de 1932, institui o Código Eleitoral Brasileiro, cujo artigo 2º disciplinava como eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo. Assim reconhecemos que a conquista do voto feminino não é o passo maximo nem muito menos é ponto de referencia para uma nova forma de lutar por nossos direitos uma vez que a democracia em si é uma farsa, mas mostra claramente que se mulheres fortes se juntarem pra revindicar suas liberdades conseguiram derrubar valores mais arraigados do patriarcado em nossa sociedade. Lutemos por nossa liberdade sem esquercermos de nossas antepassadas, pois mesmo que muito do que tenham conseguido nossa não seja nosso ideal, não deixa de ser um marco contra mais algumas opressões, afinal tanbem comemoramos o fim das ditaduras?
Liberdade para todos os sexos e generos, liberdades iguais são direitos iguais.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Simone de Beauvoir, Existencialismo e Feminismo
Nascida em paris, filha de um advogado e ator que então ainda acreditava fazer parte da aristocracia francesa, sua mãe, provinha de uma família da alta burguesia, porém à beira da ruína.Foi professora de filosofia de 1931 até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas. Durante a segunda guerra mundial o racionamento torna a vida em Paris bastante difícil, ainda mais agravada pelo inverno mais rigoroso do século. Simone passa suas tardes refugiada na Bibliothèque Nationale, estudando a fundo Kierkegaard e outros. Em Março de 1941 faz parte da fundação de um grupo sobe o lema Socialisme et Liberté (Socialismo e Liberdade) composto por escritores e intelectuais com a tarefa de reunir e disseminar notícias, buscando apoio para a Resistência. Em 1961 Simone participa da criação de uma Liga para a União Antifascista, que organiza em novembro uma manifestação pela paz na Argélia.
Em janeiro de 1962 o apartamento dela é destruído por uma bomba plástica. A vida de Simone é ameaçada no dia em que aparece seu livro sobre Djamila Boupacha, escrito em parceria com Gisèle Halimi. O duplo testemunho torna mundialmente público o caso de uma argelina que, acusada de atentado, foi seqüestrada, torturada e violentada com uma garrafa quebrada por militares franceses. A paz na Argélia é declarada em março de 1962. Em 1970 Simone cria, juntamente com Michel Leiris uma associação, Les Amis de la Cause du Peuple, e em junho, ela e Sartre vão para as ruas distribuir o jornal. Nesta ocasião a polícia não os incomoda, mas na semana seguinte, quando o fato se repete, os dois são presos com mais 16 pessoas. Na delegacia, apenas o casal é liberado. Sartre e Beauvoir explicam que haviam distribuído os jornais não para serem presos, mas por que acreditavam na liberdade de imprensa, e pretendiam mostrar a incoerência e covardia do chamado sistema judiciário. Em novembro, Beauvoir se engaja no Mouvement de Libération des Femmes.. Em 1974 cada vez mais ligada ao feminismo, Simone funda, juntamente com outras feministas, a Liga dos Direitos da Mulher.Simone mantinha um relacionamento com o tanbem filosofo existnecialista Sartre. Em 1957 a saúde de Sartre começa a deteriorar-se. Obstinado, ele trabalha excessivamente, sustentado por grande quantidade de remédios, a esse ritmo frenético soma-se o abuso do álcool. Preocupada, não suportando vê-lo se destruir, Simone começa a assumir o papel de enfermeira e guardiã, esforçando-se para que ele limitasse o uso de intoxicantes, em vão. Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Simone morreu em 14 de abril de 1986, um dia antes do aniversário da morte de Sartre, tendo realizado seus dois sonhos de infância: o de se tornar escritora e o de ser uma mulher independente. Mas também sem realizar um de seus maiores desejos desde que conheceu Sartre: o de que seu companheiro de toda a vida não morresse antes dela. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.
Em janeiro de 1962 o apartamento dela é destruído por uma bomba plástica. A vida de Simone é ameaçada no dia em que aparece seu livro sobre Djamila Boupacha, escrito em parceria com Gisèle Halimi. O duplo testemunho torna mundialmente público o caso de uma argelina que, acusada de atentado, foi seqüestrada, torturada e violentada com uma garrafa quebrada por militares franceses. A paz na Argélia é declarada em março de 1962. Em 1970 Simone cria, juntamente com Michel Leiris uma associação, Les Amis de la Cause du Peuple, e em junho, ela e Sartre vão para as ruas distribuir o jornal. Nesta ocasião a polícia não os incomoda, mas na semana seguinte, quando o fato se repete, os dois são presos com mais 16 pessoas. Na delegacia, apenas o casal é liberado. Sartre e Beauvoir explicam que haviam distribuído os jornais não para serem presos, mas por que acreditavam na liberdade de imprensa, e pretendiam mostrar a incoerência e covardia do chamado sistema judiciário. Em novembro, Beauvoir se engaja no Mouvement de Libération des Femmes.. Em 1974 cada vez mais ligada ao feminismo, Simone funda, juntamente com outras feministas, a Liga dos Direitos da Mulher.Simone mantinha um relacionamento com o tanbem filosofo existnecialista Sartre. Em 1957 a saúde de Sartre começa a deteriorar-se. Obstinado, ele trabalha excessivamente, sustentado por grande quantidade de remédios, a esse ritmo frenético soma-se o abuso do álcool. Preocupada, não suportando vê-lo se destruir, Simone começa a assumir o papel de enfermeira e guardiã, esforçando-se para que ele limitasse o uso de intoxicantes, em vão. Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Simone morreu em 14 de abril de 1986, um dia antes do aniversário da morte de Sartre, tendo realizado seus dois sonhos de infância: o de se tornar escritora e o de ser uma mulher independente. Mas também sem realizar um de seus maiores desejos desde que conheceu Sartre: o de que seu companheiro de toda a vida não morresse antes dela. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.
Patriarcado, o problema sem nome
No campo das ideias Simone de Beavoir se inspirou principalmente no existencialismo e no feminismo sendo a primeira (até onde vai meu conhecimento) a juntar ambos revolucionando assim o campo de atuação do feminismo e sua visão. Se inspirava principalmente no criador do existencialismo Kierkgaard ao qual leu muito durante o periodo da segunda guerra. Kierkgaard como cristão acreditava que a corrupção inerente ao homem faz com que toda sociedade seja igualmente corrupta e opressora e mesmo quando o individuo tenta se livrar dessa corrupção a moral social arrasta essa pessoa novamente pra baixo fazendo com que o individuo livre trave uma luta eterna contra a moral social corrupta ao seu redor. Já o feminismo foi criado por Mary Wolltonecraft, cuja a fonte de mesma inspiração que Kierkgaard a motivava a lutar por uma sociedade livre e mais igual onde as mulheres e os homems tivessem iguais oportunidades. Não tolerando assim o preonceito, criticando entre outras coisas o casamento institucional que condicionava a mulher a escrava do homem e clamando contra os abusos e violencia que a propria desigualdade causavam.
Um dos meritos da Simone de Beauvoir foi unir as duas correntes criando assim um ponto de vista completamente novo. Do mesmo modo então como a sociedade está carregada de moralismos opresores, igualmente a questão do machismo se enquadra entre essas morais. O sexo masculino compreendia a medida primeira pela qual o mundo inteiro era medido, incluindo as mulheres, sendo elas definidas e julgadas por este padrão. O mundo pertencia aos homens. As mulheres eram o “outro” não essencial. deBeauvoir observa esta iniqüidade do status sexual em todas as áreas da sociedade incluindo a industrial, política, educacional e até mesmo em relação à linguagem. As mulheres foram forçadas pelos homens a se conformar e se moldar àquilo que os homens criaram para seu próprio benefício e prazer. Às mulheres de seus dias não foi permitido ou não foram encorajadas a fazer ou se tornar qualquer outra coisa além do que o feminino eterno ditava. A moral do ideal feminino tornou muitas mulheres infantis e frívolas, quase como crianças, levianas e femininas; passivas; garbosas no mundo da cama e da cozinha, do sexo, dos bebês e da casa. Ela afirma que a única maneira para a mulher encontrar-se a si mesma e conhecer-se a si mesma como uma pessoa seria através da obra criativa executada por si mesma para alem dessa moral. Friedan batizou o dilema das mulheres de “um problema sem nome”. Para se libertar disto, as mulheres precisariam ter controle de suas próprias vidas, definirem-se a si mesmas e ditar o seu próprio destino. No final dos anos 60 a autora feminista Kate Millett usou o termo “patriarcado” para descrever o “problema sem nome” que afligia as mulheres. O termo tem sua origem em duas palavras gregas: pater, significando “pai” e arche, significando “governo”. A palavra patriarcado era entendida como o “governo do pai”, e era usada para descrever o domínio social do macho e a inferioridade e a subserviência da fêmea. As feministas viram o patriarcado como a causa última do descontentamento das mulheres. A palavra patriarcado define o problema que deBeauvoir e Friedan não puderam nomear mas conseguiram identificar. Assim com a união dessas duas correntes de pensamento libertário surge o feminismo moderno, sabendo localizar uma das grandes causas da opressão feminina e assim estendo seu combate para alem da politica, tanbem na cultura e contra o moralismo social.
Snow Pantra
Algumas Fontes: http://www.simonebeauvoir.kit.net/
Um dos meritos da Simone de Beauvoir foi unir as duas correntes criando assim um ponto de vista completamente novo. Do mesmo modo então como a sociedade está carregada de moralismos opresores, igualmente a questão do machismo se enquadra entre essas morais. O sexo masculino compreendia a medida primeira pela qual o mundo inteiro era medido, incluindo as mulheres, sendo elas definidas e julgadas por este padrão. O mundo pertencia aos homens. As mulheres eram o “outro” não essencial. deBeauvoir observa esta iniqüidade do status sexual em todas as áreas da sociedade incluindo a industrial, política, educacional e até mesmo em relação à linguagem. As mulheres foram forçadas pelos homens a se conformar e se moldar àquilo que os homens criaram para seu próprio benefício e prazer. Às mulheres de seus dias não foi permitido ou não foram encorajadas a fazer ou se tornar qualquer outra coisa além do que o feminino eterno ditava. A moral do ideal feminino tornou muitas mulheres infantis e frívolas, quase como crianças, levianas e femininas; passivas; garbosas no mundo da cama e da cozinha, do sexo, dos bebês e da casa. Ela afirma que a única maneira para a mulher encontrar-se a si mesma e conhecer-se a si mesma como uma pessoa seria através da obra criativa executada por si mesma para alem dessa moral. Friedan batizou o dilema das mulheres de “um problema sem nome”. Para se libertar disto, as mulheres precisariam ter controle de suas próprias vidas, definirem-se a si mesmas e ditar o seu próprio destino. No final dos anos 60 a autora feminista Kate Millett usou o termo “patriarcado” para descrever o “problema sem nome” que afligia as mulheres. O termo tem sua origem em duas palavras gregas: pater, significando “pai” e arche, significando “governo”. A palavra patriarcado era entendida como o “governo do pai”, e era usada para descrever o domínio social do macho e a inferioridade e a subserviência da fêmea. As feministas viram o patriarcado como a causa última do descontentamento das mulheres. A palavra patriarcado define o problema que deBeauvoir e Friedan não puderam nomear mas conseguiram identificar. Assim com a união dessas duas correntes de pensamento libertário surge o feminismo moderno, sabendo localizar uma das grandes causas da opressão feminina e assim estendo seu combate para alem da politica, tanbem na cultura e contra o moralismo social.
Snow Pantra
Algumas Fontes: http://www.simonebeauvoir.kit.net/
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
We Can do it mas....
Quem De nós mulheres e homens feministas não se sentiram expirados pelo cartaz mais
conhecido como we can do it! O mais famoso dos cartazes de guerra, simbolizando o esforço de todas as mulheres norte americanas que assumiram os postos de trabalho nas fábricas durante a Segunda Guerra Mundial,Simbolo do feminismo pra muita gente .Mas Talvez nunca paramos pra pensar o porquê esse cartaz cujo o nome original é Rosie The riveter (algo como Rosie Rebitadora ) Foi feito. Será mesmo que foi no intuito da liberação feminina? de estimular as donas de casa a serem independetes?
Vamos começar então com a historia desse cartaz :
O cartaz foi criado em 1941 ,Por J.Howard Miller artista gráfico foi contratado para criar uma série de cartazes para patrocinar (ou divulgar) a empresa War Production Coordinating Committee, espirado em uma trabalhadora de fabrica chamada Geraldine Doyle que trabalhava na contrução de bombardeiros B-29 e B-24 para a força Aérea dos Eua .Inicialmente o cartaz não se chamava Rosie The riveter esse nome veio em 1942 de uma canção com esse nome escrita por Redd Evans e John Jacob .A canção tornou-se um hit e sua letra sobre Rosie uma mulher trabalhadora,O público por sua vez entendeu a mensagem e serviu como estimulo de muitas mulheres sairem dos seu lares e ir para as fabricas assumir os postos de trabalho substituindo os homens que estavam servindo ás forças armadas americanas e começaram a produzir material de guerra e munições.
Rosie The riverte Tounou- se ícone Feminista que provava que as mulheres conseguiriam fazer o "trabalho de homem"e fariam o bem ,embora a moça que inspirou a imagem refletia o trabalho industrial de soldadadores e rebitadores ,a maioria das mulheres assumiram,durante a guerra,os postos administrativos e econômicos .
Okeys muito legal as mulheres se inpirando saindo as ruas se sentindo donas de sí, cheiro de liberdade e mancipação no ar...Mas peraí essa campanha toda esse estimulo foi só porque os EUA tinham mandado a maioria de seus homens a guerra ou seja os americanos não tinham homens pois haviam mandado todos para guerra estavam perdendo dinheiro e munição não tendo opção eles fizeram todo um marketing para estimular as mulheres para trabalhar para fabricarem bombas munições inclusive a moça que inspirou Rosie Riverte trabalhava na contrução de bombardeiros B-29 que foram precisamente os que bombardearam Hiroshima e Nagasaki,matando cerca de duzentos mil civis mortos imediatos com bombas nucleares os que não morreram sofreram com a consequente exposição a radiação.Seus cartazes de incentivação a " emancipação Feminina" para servir seu pais eram sempre usados em estilos "PIn UPS" Como descrevi em um zine anterior "Pin UPs " é combinação perfeita de machismo pois sempre retratam mulheres esteriotipadamente lindas e sorridente sempre prestativas ao seu consumidor o homem ,como nesse caso não podia ser diferente as mulheres começaram a fazer bombas pra servir os homens na guerra.
Essa foi uma campanha machista , com interesse capitalistas No intuito apenas de lucrar e explorar a mulher ao maximo.Nós como libertarias reconhecemos SIM que podemos mas nõa iremos nós matar de trabalhar para interesse capitalistas e pró guerra .
SIM Nós podemos !! Mas não o faremos !
Não ao capitalismo! Não as Guerras! Não ao Machismo!
OBS:Claro que para os machistas que acharam que descartariam as mulheres após a guerra e e elas voltariam a serem apenas donas de casa e seus capachos ,
o tiro saiu pela colatra muitas mulheres se inspiraram após a guerra e foram a luta conquistara seus direitos e disseminaram a ideia de que sim Nós sempre poderemos !
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Faça você mesmo :Seus Buttons
(parte da frente do botton)
O que iremos precisar:
Latinha /ou tampinha de garrafa
cola branca
Tesoura
Base de unha
Durex transparente
Alfinete
Cola quente
Pegue uma latinha... corte o fundo e a tampa com uma tesoura.
Em seguida, procure imagens em revistas, jornais, ou se tiver impressora imprima, enfim... É só medir o tamanho mais ou menos, cortar, e colar com cola branca mesmo que fica. Espera um pouco secar... e depois passa BASE DE UNHA em cima, pra sair na chuva e não molhar. E Pra proteger mais, é só colocar durex transparente. Na parte de traz, pra pregar na roupa, mochila, etc... vc vai precisar de cola quente e alfinete( cola quente, cola de silicone, qualquer cola forte) Eu gosto de pegar um pedaço de pano e costurar o alfinete nele, depois colar em um pedaço de papelão, e depois na latinha, só que aí é mais trabalhoso. se vc for fazer com tampinha de cerveja, tem que ir entortando com alicate antes pra ficar redondinha...e o alfinete tem que ser menor.
e se vc tiver uma imagem que seja menor que a latinha/tampinha , é só pintar o fundo com esmalte de unha, ou tinta acrilex, mesmo, pra dar um acabamento daora.
Dica : eu colo mesmo com o alfinete encaixando, só pra garantir que não vai cair, ou desencaixar
(parte de trás)
Colaboradora : Ti Ta
O blog dela : www.doceacidez.wordpress.com
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O problema do Moralismo
O anarquismo é a entre outras coisas a defesa da liberdade em contraste com a opressão do Estado. Acredito que como libertários a luta pelo desligamento em relação ao estado é essencial, mas mantenho a crença de que não é somente o estado que destroi minha liberdade. A sociedade de forma geral tem um poder coercitivo tremendo de criar varias morais escravizantes. No nosso objetivo por libertação acamos por nós mesmos em combate a moral estabelecida acabando por criarmos nós mesmos um moralismo que nos guie. Vou usar um exemplo comparativo aqui com dois autores aos quais já citei em outros textos.
Kierkgaard e Tolstoi
Ambos se basearam nas experiencias cristsianismo primitivo para negar o estado, ambos foram contra a moral vigente e ambos então negaram qualquer forma de poder e imposição por força, ainda assim são considerados filosofos com linhas bem diferentes e inspirado comumente grupos totalmente diferentes.
Tolstoi em negação ao estado, as autoridades e as hierarquias propoem a criação de uma moral deista na qual todo aquele que fugisse a sua proposta estava em erro. Assim ele acaba por resumir a luta pela liberdade num moralismo ferrenho, fazendo sermões aos quais ele mesmo em sua condição humana não conseguia seguir. Ao acompanhar suas obras politico-filosoficas é possivel ver em Tolstoi uma luta por uma possivel santificação do homen atravês das obras, uma santificação através das obras que levariam a criação de um ser humano mais libertário, amoroso e irmão. Alem de não conseguir cumprir tal objetivo a si mesmo como ele mesmo diagnosticou em varios relatos de certa forma ele mesmo acabou se predendo a essa mortal trocando sua propria liberdade por um conjunto de preceitos. O proprio estudo da praxeologia (estudo da ação humana) vêm de certa maneira a demonstrar a impossibilidadde humana de se seguir regras quando se impostas como um fardo.
Por outro lado observando a obra de Kierkgaard vemos na luta pela liberdade a luta tanbem por libertação da propria moral. Kierkgaard entendia que embora existe em sua opinião atitudes certas e erradas (ou coisas escravizantes e libertadoras), a impossibilidade de traduzir isso tudo numa moral. Ao contrario que o proprio moralismo em si fazia parte dessas atitudes escravizantes. Assim Kierkgaard vêm a propor como caminho para se obter a libertação a negação de qualquer moralismo e sendo o estado, a religião institucionalizada e a propria sociedade principais propagadoras desse moralismo, o desligamento de qualquer forma de institucionalide ou o combate a qualquer forma de institucionalidade e do sistema que representa essa institucionalidade. Colocando a luta contra o moralismo como um dos principais meios para se alcansar a liberdade, Kierkgaard conseguiu se libertar até apegos que a moral tolstoiana combatia mas o propio Tolstoi não conseguiu alcanssar. Enquanto não aceitarmos a nossa propria imperfeição humana que nos torna incapazes de seguir muitas vezes muitos dos nosso proprios principios e priorizarmos criar uma moral julgadora estaremos eternamente presos a algum sistema, mesmo que não explicitamaente institucional.
Não foi meu objetivo aqui dizer que Kierkgaard é melhor que Tolstoi ou que aqueles que reconhecem que a luta contra o moralismo são melhores que aqueles que não reconhecem, mas sinalizar um ponto que acredito fundamental quando objetivamos a verdadeira liberdade e até complementar isso aqueles que não refletiram sobre tal ponto de vista.
Snow Pantra Queer
Kierkgaard e Tolstoi
Ambos se basearam nas experiencias cristsianismo primitivo para negar o estado, ambos foram contra a moral vigente e ambos então negaram qualquer forma de poder e imposição por força, ainda assim são considerados filosofos com linhas bem diferentes e inspirado comumente grupos totalmente diferentes.
Tolstoi em negação ao estado, as autoridades e as hierarquias propoem a criação de uma moral deista na qual todo aquele que fugisse a sua proposta estava em erro. Assim ele acaba por resumir a luta pela liberdade num moralismo ferrenho, fazendo sermões aos quais ele mesmo em sua condição humana não conseguia seguir. Ao acompanhar suas obras politico-filosoficas é possivel ver em Tolstoi uma luta por uma possivel santificação do homen atravês das obras, uma santificação através das obras que levariam a criação de um ser humano mais libertário, amoroso e irmão. Alem de não conseguir cumprir tal objetivo a si mesmo como ele mesmo diagnosticou em varios relatos de certa forma ele mesmo acabou se predendo a essa mortal trocando sua propria liberdade por um conjunto de preceitos. O proprio estudo da praxeologia (estudo da ação humana) vêm de certa maneira a demonstrar a impossibilidadde humana de se seguir regras quando se impostas como um fardo.
Por outro lado observando a obra de Kierkgaard vemos na luta pela liberdade a luta tanbem por libertação da propria moral. Kierkgaard entendia que embora existe em sua opinião atitudes certas e erradas (ou coisas escravizantes e libertadoras), a impossibilidade de traduzir isso tudo numa moral. Ao contrario que o proprio moralismo em si fazia parte dessas atitudes escravizantes. Assim Kierkgaard vêm a propor como caminho para se obter a libertação a negação de qualquer moralismo e sendo o estado, a religião institucionalizada e a propria sociedade principais propagadoras desse moralismo, o desligamento de qualquer forma de institucionalide ou o combate a qualquer forma de institucionalidade e do sistema que representa essa institucionalidade. Colocando a luta contra o moralismo como um dos principais meios para se alcansar a liberdade, Kierkgaard conseguiu se libertar até apegos que a moral tolstoiana combatia mas o propio Tolstoi não conseguiu alcanssar. Enquanto não aceitarmos a nossa propria imperfeição humana que nos torna incapazes de seguir muitas vezes muitos dos nosso proprios principios e priorizarmos criar uma moral julgadora estaremos eternamente presos a algum sistema, mesmo que não explicitamaente institucional.
Não foi meu objetivo aqui dizer que Kierkgaard é melhor que Tolstoi ou que aqueles que reconhecem que a luta contra o moralismo são melhores que aqueles que não reconhecem, mas sinalizar um ponto que acredito fundamental quando objetivamos a verdadeira liberdade e até complementar isso aqueles que não refletiram sobre tal ponto de vista.
Snow Pantra Queer
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Riots Never Die
Evento Criado Pra fortalecer ainda mais a cena Riot GRRRl
com troca de zines e informações Ajude-nos a divulgar compartilhem o flyer .
E teve gente que acho que nada bom sai da net tai um evento criado por um grupo de discussão do facebook
evento feito por cada uma das participantes do Grupo Riot Grrrl aki do face obrigada meninas NÒS conseguimos !
Esse Evento conta com a colaboração de alimentos não pereciveis ou
Fralda adulto tam M como entrada para ajudar uma familia necessitada .
Faça Você mesmo : O seu stancil
Vamos lá, eu vou colocar aqui tecnicas de camiseta e a de rua.
Vamos começar com a de camiseta
O que vamos precisar :
-Camiseta (nova ou velha da cor que preferir se for velha e ja tiver estampa você pode vira-la do avesso reutilizar é massa ! )
-Uma tábua reta
-Tinta Tecido
-Carimbo com esponja/ou esponja mesmo
-Stencil
-Fita Crepe
-Tesoura afiada /estillete
-Um pedaço de radiografia velha /ou papelão
- Cola
-Tinta tecido
-Uma tampa de pote (pode ser de sorvete ou a vc tiver e pra colocar a tinta )
Pra estampar uma camiseta com stancil passe uma mão de cola na tabúa, depois vista a camiseta nela, estique até que não sóbre amassado, assim ao pintar a camiseta a tinta não atravessa a malha borrando o outro lado.
Pegue o desenho que você deseja reproduzir na camiseta, cole no papelão e faça o corte dentro do papelão no contorno do desenho de forma a deixar a figura que você deseja reproduzir no stencil. Tome o devido cuidado para que não fique nenhum pedaço de papelão solto, sempre ligando as extremidades que não vão ser compostas pela tinta quando o mesmo for reproduzido na camiseta .
Vamos lá certinha na tabua agora só colocar o stencil no lugar onde deseja na camiseta e colocar a fita crepe ao redor pra ficar firme e não escapulir ou ficar mal posicionado.
Lembra da tampa de potes? Então você irá pegar as tintas tecidos e vai colocar uma quantidade pequena de tinta em cada tampa (não esqueça se for usar mais de uma cor deixe a esponja limpa). Hora de colorir, pressione bem de leve a esponja ou carimbo sobre o stencil. Não atulhe de tinta heim! Observe bem a quantidade de tinta que vai e repita se achar necessario.
Para estampar mais de uma cor pinte as mais claras primeiro e depois as escuras.
Tire com cuidado o stencil. Primeiramente tire a fita crepe, pegue um cabide e coloque a camiseta e espere secar .
Estampando camiseta #02
Lixa ( de parede)
Giz de cera
Desenho desejado
ferro de passar
Fita adesiva
Pegue seu desenho faça o corte no contorno do desenho de forma a deixar a figura que você deseja reproduzir no stencil.
Depois coloque sobre a lixa e coloque a fita adesiva ao redor de modo a não deslocar nem borrar ,pinte com giz de cera ,após pintar tire a fira crepe e o modelo de stancil pegue a lixa coloque sobre a camiseta com a parte do desenho para baixo e passe o ferro.
Stencil de Rua, você vai precisar de
-um pedaço de caixa de papelão ou uma radiografia velha
-Jet da cor desejada
-tesoura grande afiada/estillette
-imagem desejada
Esse é bem simples rapido e facil
você pega o papelão desenha sobre ele ouu cole a figura que deseja reproduzir
aça o corte dentro do papelão nfo contorno do desenho de forma a deixar a figura que você deseja reproduzr no stencill, tome o devido cuidado para que não fioque nenhum pedaço de papelão solto sempre ligando as extremidades que não vão ser composta pela tinta quando o mesmo for reproduzido nas pareddes ligados.
Após feito observe se o desenho ficou do jeito desejado. se ficar do jeito planejado encoste o papelão na superficie de sua escolha e pressione a tinta do jet sobre a mesma. O desenho será reproduzido mostrando o interior do papelão na parte recortada. Repita o proxedimento quantaz vezes achar necessario caso ache que a ilutração não tenha ficado visivel.
Lembre-se conhecimento não é crime, mas eu não me responsabilizo por como você vai utiliza-lo.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Seu corpo, suas Regras ! Isso é individual e instrasferivel!
A maior artimanha do machista é fazer a escrava se sentir uma rainha
Nenhuma pessoa tem o direito de impor suas ideias , suas regras ao corpo de outra pessoa pois essa pessoa pode ter regras em seu corpo totalmente diferente a da outra .,por exemplo há pessoas que são monogâmicas e há pessoas poligâmicas assumidas e ambas assumem a consequência do seus atos .
Outro dia discutindo sobre feminismo percebi que algumas pessoas tem uma ideia deturpada do que é ser feminista dentre as deturpações esta a sexualidade das feministas uns dizem que são promiscuas outros dizem que algumas são "vadias" e usam a desculpa do feminismo pra "dar" pra todo mundo , Um ranso ainda beeeem presente da cultura , educação machista ,infelizmente também presente nas mulheres que acham normal essa opressão onde homem pode ter varias parceiras e a mulher esperar o principe encantado (bulshit) .
A grande diferença é que feministas entendem e lutam para que NIMGUÈM tenha o direito de impor sobre o meu corpo ou de outras pessoas somos diferentes cada corpo tem regras diferentes alguns poligamic@s .bissexuais , homossexuais ,heterossexuais ,monogamic@s ,assexuad@s...etc sabemos respeitar a diferença entre nós e independente da vida sexual de noss@s companheir@s não perdemos o foco Cuidando da vida sexual dos outros , nossa luta é e sempre será a liberdade e a igualdade de tod@s
Meu corpo minhas regras!
Seu corpo suas regras!
Zé povinho pré conceituoso vai procurar algo melhor pra fazer do que julgar os outros _i_!!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Aquele que objetivam paz deveriam ser anarquistas
O texto não vêm a propor que todos aqueles que são anarquistas necessariamente objetivam a paz. Em todo caso existem muitas pessoas que usam de métodos pacíficos para militar por fins que não levam a paz. E que muitos que desejam a paz acabam por se tornar anarquistas mesmo sem saber.
Vou exemplificar, Godwin considerado o criador da teoria politica anarquista alem de propor métodos pacíficos para seus fins, e no seus fins entre outras coisas estava o termino de guerras e conflitos. É impossível alcançar tais fins numa sociedade estatal. Explico, um breve estudo da praxeologia (estudo da ação humana) nos mostra que é impossível ao estado ou as leis conseguirem sucessos em suas proibições de regulamentação da vontade alheia, por exemplo a proibição de drogas por exemplo sempre vêm a causar um mercado negro muito pior cruel e monopolista. Igualmente o estado só sobrevive por meio de agressão, o que sustenta o estado são os impostos, visto que os impostos como o próprio nome diz é uma regra imposta pra roubar o povo, o estado depende de um constante conflito que ele mesmo cria entre aqueles que se recusam a sustenta-lo e aqueles dependemdem do aparato estatal.
Sendo assim figuras como Gandhi embora usem métodos pacíficos para seus fins, suas aspirações nacionalistas vieram a provocar o apoio de forças que caminham em direções a guerras ou conflitos. A exemplo Gandhi foi morto por um rebelde de um grupo do qual ele já via entregado um membro a policia. Policia essa que com sua opressão a mando do estado contribuíam para aumentar conflitos e até criar novos. Gandhi em sua cegueira estatal chegou ate a elogiar Mussolini como um grande homem e dizer que Hitler não era um homem assim tão mal.
Por sua vez Tolstoi por exemplo, embora não se dissesse um anarquista e relutantemente recusasse o rotulo, por desejar a paz pode perceber que o estado era um dos maiores criadores de guerras e conflitos, em suas obras politicas e ficcionais, em seus tratados morais sempre via no governo e no estado um expoente gerador de guerras e conflitos assim sendo considerado hoje um anarquista pelos estudiosos de sua obra.
Assim termino com a conclusão de que aqueles que desejam realmente a paz, militam por ela e desejam o fim das guerras e dos conflitos devem aliar a sua luta a luta contra o estado ou estarão em eterno paradoxo e contradição.
Snow Pantra Queer
Por sua vez Tolstoi por exemplo, embora não se dissesse um anarquista e relutantemente recusasse o rotulo, por desejar a paz pode perceber que o estado era um dos maiores criadores de guerras e conflitos, em suas obras politicas e ficcionais, em seus tratados morais sempre via no governo e no estado um expoente gerador de guerras e conflitos assim sendo considerado hoje um anarquista pelos estudiosos de sua obra.
Assim termino com a conclusão de que aqueles que desejam realmente a paz, militam por ela e desejam o fim das guerras e dos conflitos devem aliar a sua luta a luta contra o estado ou estarão em eterno paradoxo e contradição.
Snow Pantra Queer
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